
Quem me dera, puder saber desenhar,
Transformar uma cidade do tamanho de um polegar.
Mas a Cidade da Luz, é algo diferente,
É algo de misturas, é algo fria, algo quente.
Não literalmente, mas uma metáfora que não é para toda a gente.
Eloquente, presente e com história,
E tem um jeito único, que seduz a memória;
Detalhada, versátil, grande e maravilhosa,
Com tons em cinzento e com um aroma a rosa;
Escrita em prosa, é uma verdadeira artista,
Arrepia-me e apela à minha veia de liricista.
Viro alpinista, cada vez que a inspiro,
Nascem-me sonhos que, de seguida, fogem num suspiro.
Novamente, inspiro, expiro,
E lentamente respiro, despejando o suspiro neste caderno de papiro.