Engraçado, como pensamos que só precisamos de nós,
Que somos nós, quem estica a corda ou que a prefere deixar,
com nós.
Não. Não somos nós que o fazemos. Fazem-no por nós,
Decidem, por nós, se querem ficar a nosso lado ou deixar-nos
a sós.
E não é o pré, é o após que nos faz reflectir sobre o que
realmente, importa;
Se precisamos de círculos, quadrados, triângulos ou de uma
porta, entre nós e o resto.
Porque nem tudo o resto é resto, porque o resto é tudo o que
não nos conforta.
Não é a mente quem transporta o que sentimos; mentimos sobre
isso.
O piso é inferior àquele que perseguimos,
É nele que se escolhe o que se acolhe ou se deporta tudo
aquilo, pelo qual rimos.
E eu rio por outros. Pelos outros.
Pelos poucos que numa festa me fazem ficar rouco,
Que me fazem pensar que pouco sei e que vivo pouco.
Engraçado, como penso que não preciso de mim…
Será ainda pouco para ser de loucos? Não sei de mim.