Não me afogo na tua imagem. Afogo-me nas palavras, que
escrevo para ti. Não fosse eu ser tão bom nadador-salvador quanto a minha
caneta que, quando te metes em sarilhos, lança a bóia. Que te arrasta para fora
de um mar de riscos e te seca o cabelo, com outra página.
O aroma é o de um rebuçado de café. Já velho e sem cor,
colado à secretária, embrulha-se e encaixa na perfeição com o padrão deste
quarto: Pálido.
Não sou de doces nem quero que me adocem os poros, mas a ausência de açúcar proporciona-me tranquilidade.
Talvez a falta de sensibilidade ortopédica justifique a minha apatia sanguínea... Ou talvez não.
Não sou de doces nem quero que me adocem os poros, mas a ausência de açúcar proporciona-me tranquilidade.
Talvez a falta de sensibilidade ortopédica justifique a minha apatia sanguínea... Ou talvez não.
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