sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Improvisos e Improvisos


Pego na caneta, e escrevo um livro de rimas,
Lá escrevo as minhas vontades, lá escrevo as minhas sinas.
Junto o possível ao impossível, crio algo nunca antes visto,
Torno-me alguém importante, ultrapasso o próprio Cristo.
Passo a dominar tudo, até o próprio Tempo,
Domino a água, a terra, o fogo e o vento
De mortal passo a imortal, torno-me invencível,
O raro passa a banal, e o coração a insensível .
De peão passo a Rei, de soldado passo a guerreiro,
Antes era último, agora sou o Primeiro .
Antes era vassalo, vivia como um pobre,
Tinha uma vida de escravo às ordens do seu nobre..

São histórias de vidas, e esta é a minha..
Terei que a juntar às tantas outras para não ficar sozinha.
São feitas de rimas e mais rimas, de textos e mais textos,
Mas por mais que eu me esforce nunca chegam a ser perfeitos.
Talvez esteja a sonhar, talvez seja ilusão,
Mas só sei que se eu parar, não vou chegar à perfeição..
E para chegar a esse feito é preciso praticar,
É preciso ter gosto e vontade de continuar.
E isso já eu tenho, mas falta o flow e a coragem..
E sem isso não sou ninguém, não passo da vassalagem..



(Eu sei que está fraquinho, mas ultimamente não tenho escrito nada de jeito, a não ser estas pequenas rimas. Quem sabe, daqui a uns tempos volte ao que era, se alguma vez cheguei a ser alguma coisa. ;)