terça-feira, 16 de julho de 2013

Ordinary

Banal. Demasiada banalidade numa monotonia que repugna a vontade. E verdade seja dita: Maldita seja a preguiça! Meio castiça, azulada e com o enorme fetiche de fazer cócegas pelo corpo todo. Como tu costumavas fazer.

Deliro. Delirava. Parava no sofá à espera, sentado. Ansioso tentando não parecer atrapalhado, mal te visse. Que te despisse mal entrasses de salto de alto, elegante. Mas que só eu visse, mais ninguém. Gosto de te mostrar ao mundo mas não nestas ocasiões. Nestes momentos, nestas ilusões, o presente é meu e teu. Tão elegante. És linda, mulher. Gosto-te a cem, sabias? Se não sabias então agora, já o sabes. Maldade era se não o soubesses, após dizer-to.

Continuo banal. Igual como anteriormente. Não era suposto os dias serem todos diferentes? Por vezes penso que não sou nada inteligente. Um pouco demente aqui, outro pouco ali, mas inteligente? Nunca o pensei, nem me achei. Apenas pensei que não o era. Que fosse alguém comum. Quem me dera, que não o fosse. Ou que não me achasse. Que achas de te ir buscar ao trabalho? Queria um dia puder tomar café contigo. Acompanhados com um pastel de nata, para ambos; que dizes?





 Desculpa. Está um dia tão banal.