sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Improvisos 2

Tudo nasce do improviso,
Do cérebro, da mente.
Quem quiser é narciso,
Seja burro ou inteligente.

Nasce no extremo norte,
E desliza até à mão;
Seja a rima fraca ou forte,
Exige concentração.

Existe muita variedade,
Da qual podemos falar;
Seja da beleza ou da vaidade,
Seja da lua ou do luar.

Existem muitos assuntos,
Existe muita escolha.
Falemos de queijos ou presuntos,
De uma carica ou de uma rolha.

E eu até que falava,
Até que me pronunciava..
Mas para tudo não há palavra,
Seja ela boa ou macabra.


A maior parte do meu tempo, é passado nesta escola,
É desde 2009 que visto a sua camisola.
Para vir para cá, tive que abdicar da bola,
E devido a essa escolha a minha vida não desenrola.
Podia ter sido tudo melhor, podia ter tido um bom futuro,
Mas sei que não iria ser fácil, sei que iria ser duro.
Mas isso não importa, eu gosto de me esforçar,
E se for pelo que gosto eu trabalho a dobrar.
Mas por um lado, ainda bem que foi assim,
Durante esta jornada descobri o melhor para mim.
Descobri as palavras, descobri o mundo rimático,
Comecei a escrever rimas que nem um puto entusiástico.
Surgiam e surgiam, cresciam em mim tipo uma nascente,
Ia escrevendo sobre o passado, e às vezes sobre o presente.