terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Hiya.

Olá.
Hoje, escrevi tanto mas tanto, que chegou a uma certa altura, que achei que nada tinha escrito. Parece estranho, mas foi assim que me senti hoje. Naquele caderno, foram escritas muitas rimas, a maioria sem qualquer significado ou sentido algum. Até mesmo no corredor, no intervalo, levei o caderno e continuei a escrever palavras insignificantes, rimas sem qualquer pretexto. Foram tantas mas tantas, que tive que escolher umas quantas para juntar a este pequeno texto, para postar no blog, pois já não o fazia à algum tempinho:

Neste mundo,
Não existe ninguém,
Que palavras minhas compreenda.
Naquele fundo, meras espinhas,
Que me perfuram sem emenda..

Livro feito, escrito,
Imortalmente concebido,
Fraquejado, mas sem defeito,
Nunca outrora conhecido.

Palavras, frases,
Cuidadosamente construídas,
Mentiras, intrigas,
Facilmente desinibidas.

Mais uma vez, desentendido,
Faço história.
Mais uma vez, despercebido,
Procuro em mim, o que não achei na minha memória.

Da minha garganta dispara um grito,
Tento fazer-me ouvir.
Pois já que ninguém percebe o que dito,
Escrevo, e faço-me sentir.