quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Estátuas


Como uma explosão nuclear
Atingindo alturas inesperadas,
Nós permanecemos neste lugar
Como umas estátuas inacabadas.

O corpo e o rosto
Ainda estão por acabar,
Pois fazer o sol posto
Não é algo fácil de se desenhar.

Nestas estátuas sem vida
Desenho almas de vidas passadas;
Com cada alma mais perdida
Que me deixa as mãos cansadas.

Por entre estes olhares arrendondados
Repletos de angústia e de mágoa,
Neles são contornados
O espelho de cada estátua.

Negar os acontecimentos
Desta pobre realidade,
É negar os sentimentos
Destas almas sem vaidade.

E como o pó viaja através do vento,
Ali ficaram, tipo estátuas, sem qualquer acabamento..

9 comentários:

  1. adorei mesmo!!
    continua , vês? tu tens talento :o

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  2. Concordo com a maria, tens mesmo talento :D

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  3. se tomares atenção , hás-de ver que não dei um saltinho assim tão grande, como tu disseste foi só mesmo um Saltinho!
    apenas foi um saltinho mais complexo, saltei pormenores que mais tarde , de uma maneira ou de outra irei revelar, ou deixarei ao critério da vossa imaginação, ainda não sei... estou com mil ideias na minha cabeça. por mim escrevia tudo já hoje.

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  4. Adorei o poema!;D
    Comecei e nao consegui parar ate chegar ao fim!;D

    BeijinhOs

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  5. Obrigada pelas tuas palavras antes de mais!
    E verdade,a vida faz.nos dissso!Tudo o que parece ser bom ela parece querer tira.nos,tranforma.lo na coisa pior!
    Talavez seja erro nosso,mas a verdade e que cada vez mais as coisas parecem ser assim msm!
    Temos que nos habituar!

    BeijinhoS

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  6. Muito bonito sem duvida =)
    Parabens e que continues a escrever muitos poemas tão teus quanto este! ^^

    Boa semana*

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